sábado, 16 de fevereiro de 2013

Lincoln - o filme



Lá fui ver o filme de que tanto se fala. Sinceramente não achei extraordinário e muito menos digno de 12 nomeações. Não sei se era por estar cansado, mas confesso que houve momentos em que me deixei dormir... o que já não acontecia há muito.

Enfim, o filme gira todo à volta da temática da 13ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos da América, com todos os jogos de interesses entre representantes Democratas e Republicanos, a guerra civil, etc....
Até aí tudo bem.

Contudo, vindo do Spilberg e depois de todo o show-off à volta desta última grande produção, confesso que as minhas expectativas eram bem elevadas.A mim, defraudou-me um pouco a esse nível.

Ainda assim, deverá ser reconhecido o mérito de Daniel Day-Lewis, que interpretou de forma brilhante este pedaço da vida de um dos maiores oradores que existiu na história dos Estados Unidos da América.

Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.

Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.


Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.


O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.


Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.
 ABRAHAM LINCOLN
                                        19 de Novembro de 1863

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Entre copos




E assim se passou mais uma jantarada n'O Barbosa! Há coisas boas, não há?! :)